Las novelas Carcoma (2021) de Layla Martínez y Temporada de huracanes (2017) de Fernanda Melchor comparten una serie de rasgos que generan interés en vistas a un estudio comparativo: entre ellos, el motivo de la casa encantada o embrujada, personajes que se corresponden con el estereotipo de la bruja y habitan casas encantadas. Las dos obras han sido elegidas a partir de un corpus afín a lo que queda definido como Relectura Feminista de la Caza de Brujas (RFCB) que recupera la figura de la bruja como referente simbólico de la lucha feminista. Considera la casa encantada como elemento arraigado y tipificado dentro de géneros ficcionales como el fantástico, el gótico o el terror. Se estudia cómo ese locus dialoga con la tradición, en el marco de la RFCB para abrir nuevos interrogantes en torno al hogar como espacio de encierro para las mujeres.
The novels Carcoma (2021), by Layla Martínez, and Temporada de huracanes (2017), by Fernanda Melchor share a series of features that arouse interest with a view to a comparative study. Among them, it focuses on the motif of the haunted house that, in both works, appears inhabited by the character of the witch. The two novels are interpretable from the framework of the Feminist Rereading of the Witch Hunt, since they propose updates of the witch and her characteristic attributes coded from feminist discourses. It studies how the locus of the haunted house dialogues with its representative tradition, while opening questions to rethink the home asa space of confinement for women.
Osromances Carcoma (2021) de Layla Martínez e Temporada de huracanes (2017) de Fernanda Melchor compartilham uma série de características que despertam interesse para um estudo comparativo. Entre elas, foca-se no motivo da casa assombrada, que emambas as obras aparece habitada pela personagem da bruxa. Ambos os romances podem ser interpretados a partir da perspectiva da Releitura Feminista da Caça às Bruxas, pois propõem atualizações da figura da bruxa e de seus atributos característicos codificados a partir de discursos feministas. O presente artigo estudará como o locus da casa assombrada dialoga com sua tradição representativa, ao mesmo tempo em que abre questionamentos para repensar o lar como um espaço de confinamento para as mulheres.