Fernando Seliprandy
The article retraces the history of an engraved portrait of Emperor Pedro I, produced between 1824 and 1831, in Brazil’s first years as an independent nation. The analysis of the engraving has three parts: it starts relating its visual elements to the contradictions of Brazilian political emancipation; it mobilizes written sources to track its production and circulation as an artifact; and finally it describes the threshold of a new patrimonial cycle of this image in the late 1800s. The hypothesis is that the setbacks faced by the portrait followed the nation-state formation process.
O artigo reconstitui a história de um retrato gravado do imperador D. Pedro I, produzido entre 1824 e 1831, nos primeiros anos do Brasil como nação independente. A análise faz três movimentos: parte dos elementos visuais para discutir as contradições da emancipação política brasileira; mobiliza fontes escritas para rastrear a trajetória de produção e circulação da gravura como artefato; e enfim situa a passagem da obra para um novo ciclo patrimonial na segunda metade do século XIX. A hipótese é que os percalços enfrentados pelo retrato acompanhavam o processo de formação do Estado e da nação.