Este artículo examina la producción literaria policiaca de James Graham Ballard (1930-2009) tras El imperio del Sol que buscaba captar a los lectores que lo habían conocido por ella y por la adaptación cinematográfica de Spielberg. Para ello se analizan cada uno de los cinco noirs del escritor británico en los que hibrida el género negro y la ficción interior. Pese a que la crítica las considera como obras menores, los noirs de Ballard están emparentados con el resto de sus relatos y libros a través de sus temáticas, configuraciones y personajes. El artículo considera y pone en valor esas novelas que funcionan como admoniciones apocalípticas sobre las paradojas intrínsecas de los nuevos espacios del capitalismo de vigilancia, los ecosistemas de privilegio y el hiper-desarrollo tecnológico, en los que la aniquilación de la imaginación implosiona mediante una violencia descontrolada.
This article examines the literary crime production of James Graham Ballard (1930-2009) after The Empire of the Sun, which sought to capture the readers who had known him through it and Spielberg's film adaptation. To this end, each of the British writer’s five noirs in which he hybridizes the noir genre and interior fiction are analyzed. Although critics consider them to be minor works, Ballard's noirs are related to the rest of his stories and books through their themes, settings and characters. This article considers and highlights these novels that function as apocalyptic admonitions about the intrinsic paradoxes of the new spaces of surveillance capitalism, ecosystems of privilege and technological hyper-development, in which the annihilation of the imagination implodes through uncontrolled violence.
Este artigo analisa a produção literária policial de James Graham Ballard (1930-2009) após O Império do Sol, que procurou cativar os leitores que o conheceram através dele e da adaptação cinematográfica de Spielberg. Para tal, são analisados cada um dos cinco noirs do escritor britânico, nos quais ele hibridiza o género noir e a ficção de interiores. Embora a crítica os considere obras menores, os noirs de Ballard estão relacionados com o resto das suas histórias e livros através dos seus temas, cenários e personagens. O artigo considera e destaca estes romances que funcionam como admoestações apocalípticas sobre os paradoxos intrínsecos dos novos espaços do capitalismo de vigilância, dos ecossistemas de privilégio e do hiperdesenvolvimento tecnológico, em que a aniquilação da imaginação implode através da violência descontrolada.