O texto analisa as dinâmicas de construção da identidade nacional de Moçambique pós-colonial, confrontando o discurso oficial com o registo literário, concretamente a obra de Mia Couto. Sustenta que a resistência do Estado contra os riscos de fragmentação poderá também depender da sua capacidade de mobilização, articulação e consolidação dos múltiplos elementos identitários presentes.