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In this paper we show how Oedipus Rex by Sophocles and Os Maias by Erya de Queiros, share a common reflection on the relationship between knowledge, exceptionaliry and tragic destiny. In both books, we emphasize the importance of the dialectic knowledge I ignorance in the course of both narratives and their tragic outcome, while seeking to bring the construction of Oedipus, Carlos da Maia and Maria Eduarda as beings who are defined by their exceptionaliry and are punished for it, thus condemning the "hubris" associated with them. We also use, as an element for reflection, Pier Paolo Pasolini's film Edipo Rex, and the treatment given in it to the issue of blindness.
Neste artigo procuramos mostrar como o Rei JJdipo, de Sófocles, e Os Maias, de Eça de Queirós, partilham uma mesma reAexão acerca da relação entre conhecimento. excecionalidade e destino trágico. Sublinha-se a importância da dialética conhecimento/desconhecimento no desenrolar das duas obras em análise. ao mesmo tempo que se procuram aproximar as construções de Édipo, de Carlos da Maia e de Maria Eduarda como seres que se definem pela sua excecionalidade e que por ela são castigados, condenando-se assim a hybris que lhes está associada. Utiliza-se ainda, como elemento de reAexão. o filme tdipo Rei, de Pie r Paolo Pasolini, e o tratamento que nele é dado à questão da cegueira.
