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Andreia Rosenir da Silva
La traducción terminológica de Pachamama por Mãe Terra en portugués, o Mother Earth en Inglés, en cierto modo ameniza una antigua tradición cultural-religiosa mística Latinoamericana bajo el concepto de Pachamama, permitiendo así cierta desfragmentación de estos valores ancestrales y nuevas asignaciones terminológicas contextualizadas dentro del actual proceso de globalización, que afecta directamente los derechos de las mujeres alrededor del mundo. Por lo tanto, este artículo tomando como base la teoría funcional de Christiane Nord, analiza la traducción de la palabra Pachamama en un contexto de género y derechos de las mujeres. Se investiga este nuevo proceso de (re) significación de una cultura orientada a la madre-tierra, y su impacto directo en los derechos de las mujeres. Indagando: ¿Cuál es su reciprocidad para los movimientos de mujeres? Hay divergencia entre su base teórica y la teoría de la autonomía de la mujer propagada por las Naciones Unidas ¿Su uso deconstruye el significado de género occidentalizado e institucionalizado por la ONU?
The terminological translation of Pachamama as Mãe Terra in Portuguese, or Mother Earth in English, evokes, to some extent, a millenary cultural-mystical-religious tradition, originating in Latin America, which is inherent to the term. Thus, a certain defragmentation of these ancestral values is accomplished, and new terminological attributes are contextually articulated to the current process of globalization. This conjunction directly affects women‟s rights around the world. In this context, this article takes as its foundation Christiane Nord‟s functionalist theory for a translational analysis of the term Pachamama, correlated to the field of gender studies and to women‟s rights. We analyze this new process of re-signification of a culture centered around Mother Earth, and its direct impact on women‟s rights. We also investigate whether there is some reciprocity towards women‟s movements, and if there are coincidences between these theoretical grounds and women‟s empowerment principles, as articulated by the United Nations. Finally, we question whether its use deconstructs the meaning of gender, as it has been articulated in the West and institutionalized by the UN.
La traduction de la terminologie Pachamama par Mãe Terra en portugais, ou Mother Earth en anglais, en quelque sorte, entretient une ancienne tradition culturelle, religieuse et mystique latino-américaine liée au concept de Pachamama. Cette traduction permet ainsi une espèce de défragmentation de ces valeurs ancestrales et, il se produit des nouvelles acceptions terminologiques contextualisées au processus actuel de mondialisation qui affecte directement les droits des femmes à travers le monde. Par conséquent, cet article, basé sur la théorie fonctionnaliste de Christiane Nord, analyse la traduction du mot Pachamama dans le contexte du genre et des droits des femmes. On se penche sur ce nouveau processus de resignification de la culture orientée vers la mère-terre et son impact direct sur les droits des femmes. Nous nous demandons : Quelle est la réciprocité pour les mouvements des femmes? Est-ce qu‟il existe des divergences entre la base théorique et la théorie de l‟autonomie des femmes propagée par l‟ONU ? Est-ce que son usage déconstruit le sens de genre occidentalisé et institutionnalisé par l‟ONU?
A tradução terminológica de Pachamama, para Mãe Terra, no português, ou Mother Earth, em inglês, de certa forma ameniza uma tradição cultural-mística-religiosa milenar latinoamericana trazida na noção de Pachamama, permitindo, assim, certa desfragmentação desses valores ancestrais, e novas atribuições terminológicas contextualizadas dentro do processo de globalização atual, que afetam diretamente os direitos das mulheres ao redor do mundo. Nesse sentido, este artigo tem como base a teoria funcionalista de Christiane Nord, para a análise tradutória do termo Pachamama, transladado ao âmbito dos estudos de gênero e os direitos das mulheres. Investiga-se esse novo processo de ressignificação de uma cultura voltada para a Mãe Terra, e seu impacto direto sobre os direitos das mulheres. Indaga-se: Qual a sua reciprocidade pelos movimentos de mulheres? Existe dualidade entre suas bases teóricas e a teoria do empoderamento das mulheres, disseminado pela Organização das Nações Unidas? Seu uso desconstrói o significado de gênero ocidentalizado e institucionalizado pela ONU?
