El presente artículo se ocupa del posible funcionamiento derivativo de los morfemas vocálicos -o y -a, considerados tradicionalmente como desinencias de género, pero interpretados, en determinados usos (desde la moción de género en los nombres animados hasta la formación de sustantivos deverbales del tipo gasto, paga), como sufijos derivativos. Nuestro objetivo es demostrar, a través de un análisis detallado de las diferentes funciones que pueden desempeñar los morfemas en cuestión, que la diversidad de opiniones acerca de su carácter flexivo o derivativo refleja, en este caso, la existencia de una zona de transición entre la flexión y la derivación, cuyos grados igualmente tratamos de determinar.
Este artigo ocupa-se do possível funcionamento derivativo dos morfemas vocálicos -o e -a, tradicionalmente considerados como desinências de gênero, mas interpretados, em determinados usos (desde a flexão de gênero nos nomes animados até a formação de substantivos deverbais do tipo gasto, paga) como sufixos derivativos. O nosso objetivo é demonstrar, através de uma análise detalhada das diferentes funções que os morfemas em questão podem desempenhar, que a diversidade de opiniões acerca do seu caráter flexivo ou derivativo reflete, neste caso, a existência de uma zona de transição entre a flexão e a derivação, cujos graus também tentamos determinar.
This article discusses the possible derivative functioning of the vocalic morphemes -o and -a, traditionally considered as gender endings, but interpreted, in certain uses (from the gender inflection of animate nouns to the formation of deverbative nouns, such as gasto, paga), as derivative suffixes. Our objective is to demonstrate, through a detailed analysis of the different functions that can be performed by these morphemes in question, that the diversity of opinions about their inflectional or derivative nature reflects, in this case, the existence of a zone of transition between inflection and derivation, whose degrees we also attempt to determine.