Maria Fausta Pereira de Castro
Abstract: Modern linguistics attributes to Pragmatics the study of language considering the effects of speakers’ point of view, choices and coercions, imposed on them when using language in social interaction (Crystal 2008, Parret 1988). From this perspective, we intend to explore pragmatic (in)flexibility in language acquisition. Adopting an empirical point of view, we will analyse a set of data from the corpora of children between two and four years of age, in dialogue with adults. One can observe that in spite of extreme asymmetry between their speech, performative dimensions of language sustain mother and child’s dialogue. Along child’s playing in making and unmaking the sign, language imposes itself by its “permanent conditions”, opening a path for the implantation of the mother language.
Resumo: Na linguística moderna atribui-se à Pragmática o estudo da linguagem do ponto de vista dos falantes, de suas escolhas e coerções que lhes são impostas ao usar a linguagem na interação social (Crystal 2008, Parret 1988). É nesse contexto que pretendemos explorar o tema da (in) flexibilidade pragmática na aquisição de linguagem. Pela sua dimensão performativa a língua sustenta o diálogo entre mãe e criança, apesar da extrema assimetria entre as falas de uma e de outra. Do ponto de vista empírico analisaremos um conjunto de dados oriundos de corpora de crianças entre 2 a 4 anos de idade, no diálogo com adultos; pode-se então observar que no jogo infantil de fazer e desfazer o signo, a língua se impõe por suas “condições permanentes”, abrindo caminho para a implantação da língua materna.