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Álvaro Martín Sanz
La novela gráfica Maus, de Art Spiegelman, es una de las obras más célebres acerca del Holocausto realizadas por la generación de la posmemoria debido a la originalidad de su planteamiento estético para representar un testimonio traumático. Dentro de las corrientes de pensamiento sobre el Holocausto, es posible concebir su modo de representación como una solución pertinente y éticamente válida ante el dilema imágenes versus testimonio. De la misma manera, cabe señalar como su planteamiento narrativo, esencialmente fragmentado, refleja las condiciones de elaboración de la obra: la escasez de fuentes y el componente traumático y familiar de la memoria representada.
Due to the originality of its aesthetic approach in representing a traumatic testimony, Art Spiegelman's graphic novel Maus is one of the most famous works about the Holocaust produced by the post-memory generation. Within the currents of thought on the Holocaust, it is possible to conceive its style of representation as a pertinent and ethically valid solution to the dilemma of images v. testimony. Likewise, it is worth noting how its essentially fragmented, narrative approach reflects conditions in which the work was created: the scarcity of sources and the traumatic and familiar component of the memory represented.
O romance gráfico Maus, de Art Spiegelman, é uma das obras mais célebres sobre o Holocausto produzidas pela geração pós-memória devido à originalidade da sua abordagem estética para representar um testemunho traumático. Dentro das correntes de pensamento sobre o Holocausto, é possível conceber o seu modo de representação como uma solução relevante e eticamente válida para o dilema imagens versus testemunho. Do mesmo modo, vale a pena notar como a sua abordagem narrativa essencialmente fragmentada reflecte as condições em que a obra foi produzida: a escassez de fontes e a componente traumática e familiar da memória representada.
