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Alicia Carrizo
El objetivo de este trabajo es analizar la representación discursiva de la violencia de género contra la mujer con el fin de hacer visibles patrones y tendencias en la comunicación y en el discurso legal. La violencia puede ser visto como un conflicto no resuelto que deriva en agresión física. Sin embargo, a diferencia de un golpe directo, configura un proceso social politico, económico y cultural multipolar que también puede dañar de manera invisible e igualmente efectiva. El corpus del trabajo está constituido por leyes argentinas sobre protección de las víctimas de violencia familiar y la carta que el femicida de Claudia Schaeder leyó el último día del juicio penal que lo condenó a perpetua. Para el análisis del corpus tomaremos como base a la lingüística sistémico funcional (Halliday, 1985; Halliday y Hasan, 1985; Martin y White, 2004) con perspectiva crítica e interaccional (Fairclough, 2003; Goffman, 2001, 1981; Pardo y Carrizo, 2018; van Leeuwen, 2008) integrando la dimensión argumentativa y estratégica del discurso (Carrizo, 2019; Menéndez, 2005, 2019). Los resultados preliminaries muestran estrategias que incluyen recursos lingüísticos e interactivos que, en distintos niveles del sistema, acompañan el proceso de deshumanización que caracteriza la violencia.
The objective of this work is to analyze the discursive representation of gender violence against women in order to make visible patterns and trends in communication and in legal discourse. Violence can be seen as an unresolved conflict that leads to physical aggression. However, unlike a direct hit, it configures a multipolar social, political, economic and cultural process that can also harm invisibly and equally effectively. The corpus of work is made up of Argentine laws on the protection of victims of family violence and the letter that Claudia Schaeder's femicide read on the last day of the criminal trial that sentenced him to life. For the analysis of the corpus, we will take as a basis systemic functional linguistics (Halliday, 1985; Halliday and Hasan, 1985; Martin and White, 2004) with a critical and interactional perspective (Fairclough, 2003; Goffman, 2001, 1981; Pardo and Carrizo, 2018; van Leeuwen, 2008) integrating the argumentative and strategic dimension of the discourse (Carrizo, 2019; Menéndez, 2005, 2019). The preliminary results show strategies that include linguistic and interactive resources that, at different levels of the system, accompany the dehumanization process that characterizes violence.
O objetivo deste trabalho é analisar a representação discursiva da violência de gênero contra a mulher a fim de tornar visíveis padrões e tendências na comunicação e no discurso jurídico. A violência pode ser vista como um conflito não resolvido que leva à agressão física. No entanto, ao contrário de um golpe direto, ele configura um processo multipolar social, político, econômico e cultural que também pode causar danos de forma invisível e igualmente eficaz. O corpus da obra é constituído pelas leis argentinas sobre a proteção das vítimas de violência familiar e pela carta que leu o feminicídio de Claudia Schaeder no último dia do julgamento penal que o condenou à prisão perpétua. Para a análise do corpus, tomaremos como base a linguística funcional sistêmica (Halliday, 1985; Halliday e Hasan, 1985; Martin e White, 2004) com uma perspectiva crítica e interacional (Fairclough, 2003; Goffman, 2001, 1981; Pardo e Carrizo, 2018; van Leeuwen, 2008) integrando a dimensão argumentativa e estratégica do discurso (Carrizo, 2019; Menéndez, 2005, 2019). Os resultados preliminares mostram estratégias que incluem recursos linguísticos e interativos que, em diferentes níveis do sistema, acompanham o processo de desumanização que caracteriza a violência.
