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Argentina
Reparar en la dimensión compositiva de las publicaciones permite pensar las relaciones entre literatura y publicaciones periódicas en función de lo que las revistas exponen y ofrecen a la vista/lectura y cómo lo hacen. Las revistas pueden ser consideradas como intermediaciones (Chartier) con modalidades específicas de exhibición (Rogers). En el marco que abren estas definiciones, propongo estudiar las relaciones entre revistas, literatura y prácticas editoriales en la revista Babel de Samuel Glusberg publicada entre 1921 y 1929, tratando de precisar dos momentos diferenciados a los que correspondieron estrategias particulares de organización material de la publicación que impactaron y modelaron la noción misma de literatura dentro de la revista. Durante la primera etapa y como Revista de arte y crítica (n.° 1 – n.° 12), articuló aquellas que consideraba prácticas artísticas a través de la mediación de una palabra crítica sobre lo que circunscribía dentro del término arte. Durante la segunda época y como Revista de bibliografía (n.º 13– n.° 29), se produjo un cambio evidente en la arquitectura de Babel; dicho cambio estuvo ligado a un movimiento de especialización editorial que imantó la revista al sello editor homónimo fundado en 1922 y que la aproximó a la forma catálogo.
Olhar para a dimensão composicional das publicações permite pensar as relações entre literatura e periódicos a partir do que as revistas expõem e oferecem ao olhar/lido e como o fazem. Os periódicos podem ser considerados como intermediários (Chartier) com modos específicos de exibição (Rogers). No âmbito dessas definições, proponho-me a estudar as relações entre periódicos, literatura e práticas editoriais na revista Babel, de Samuel Glusberg, publicada entre 1921 e 1929, tentando apontar dois momentos distintos que corresponderam a estratégias particulares de organização material da publicação que impactaram e moldaram a própria noção de literatura dentro da revista. Na primeira etapa, como Revista de Arte e Crítica (n.° 1 – n.° 12), articulou o que considerava práticas artísticas por meio da mediação de uma palavra crítica sobre o que circunscrevia no termo arte. No segundo período, como Revista de bibliografía (n.° 13– n.° 29), houve uma nítida mudança na arquitetura de Babel; essa mudança esteve ligada a um movimento de especialização editorial que impregnou a revista com o mesmo nome, fundada em 1922, e a aproximou da forma de catálogo.
Looking at the compositional dimension of publications allows us to think about the relationships between literature and periodicals based on what the magazines expose and offer to the view/read and how they do it. Journals can be considered as intermediaries (Chartier) with specific modes of display (Rogers). Within the framework of these definitions, I propose to study the relationships between journals, literature and publishing practices in Samuel Glusberg’s journal Babel, published between 1921 and 1929, trying to pinpoint two distinct moments that corresponded to particular strategies of material organization of the publication that impacted and shaped the very notion of literature within the journal. During the first stage, as Revista de Arte y Crítica (n.° 1 – n.° 12), it articulated what it considered artistic practices through the mediation of a critical word about what it circumscribed within the term art. During the second period, as Revista de Bibliografía (n.° 13 – n.° 29), there was a clear change in the architecture of Babel; this change was linked to a movement of editorial specialization that imbued the journal with the same name, founded in 1922, and brought it closer to the catalogue form.
