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Alejandro Romagnoli
El lugar de Antonio Argerich, autor de ¿Inocentes o culpables? (1884), en la emergencia de la novela nacional y en el contexto de la polémica en torno al naturalismo, ha sido muy estudiado. Menos atendido fue su papel como crítico. A partir de un extenso trabajo de archivo, recuperamos y analizamos una larga serie de intervenciones que van desde 1882 hasta 1886. Reconstruimos las condiciones de producción de su conocida disertación sobre el naturalismo, pero es sobre todo el rescate de una carta de Émile Zola a Argerich –con los antecedentes que la explican y las consecuencias que desencadenó y que arman una compleja red textual– la operación central de nuestro trabajo. Estudiamos, de este modo, las inflexiones del rol clave que le cupo a Argerich en cuanto crítico defensor y promotor del naturalismo, a la vez que reconsideramos determinados caracteres distintivos de este debate, el principal que atravesó la crítica literaria del período.
The place of Antonio Argerich, author of ¿Inocentes o culpables? (1884), in the emergence of the national novel and in the context of the controversy surrounding naturalism, has been widely studied. His role as a critic, meanwhile, has received less attention. Based on extensive archival work, in this article we recover and analyze a long series of interventions from 1882 to 1886. In addition to reconstructing the conditions of production of the author’s well-known dissertation on naturalism, the article’s main objective is the recovery and study of a letter by Émile Zola to Argerich, from its background and consequences to the complex textual network that emerged from it. In this way, we study the inflections of the key role that Argerich played as a critic, defender, and promoter of naturalism, while we reconsider certain distinctive features of this central debate in the literary criticism of the period.
O lugar de Antonio Argerich, autor de ¿Inocentes o culpables? (1884), no surgimento do romance argentino, e no contexto da controvérsia em torno do naturalismo, tem sido muito estudado. No entanto, seu papel como crítico tem recebido menos atenção. Com base em um extenso trabalho de arquivo, recuperamos e analisamos uma longa série de intervenções realizadas entre 1882 e 1886. Assim, reconstruímos as condições de produção de sua conhecida dissertação sobre o naturalismo, porém o resgate de uma carta de Émile Zola a Argerich –com o pano de fundo que a explica e as consequências que ela desencadeou, que formam uma complexa rede textual– é a operação central de nosso trabalho. Desta forma, estudamos as inflexões do papel fundamental desempenhado por Argerich como crítico, defensor e promotor do naturalismo, enquanto reconsideramos certos traços distintivos deste debate, o principal que percorreu a crítica literária do período.
