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Jorge Luis Peralta, Geoffroy Huard de la Marre
Este dossier propone una reflexión crítica acerca de la dicotomía vergüenza/orgullo como eje articulador del universo LGTB antes y después de los movimientos de liberación de los 70. En el conjunto de artículos, se pretende demostrar que esa dicotomía es, en realidad, reductora, pues tanto las vivencias cotidianas como las producciones literarias, audiovisuales y cinematográficas producidas en España y Latinoamérica a lo largo de los siglos XX y XXI demuestran que el orgullo y la vergüenza se tensionan de manera compleja: ni el orgullo triunfa de manera absoluta a partir de la “liberación” de la década de 1970, ni la vergüenza es la experiencia paradigmática del periodo previo. Los artículos exploran, en discursos muy diversos –novelas, diarios, poesía, artes plásticas, documentales, puestas teatrales– cómo el orgullo y la vergüenza constituyeron las subjetividades –y las manifestaciones artísticas– de creadores disidentes tanto en contextos mayormente hostiles a la diversidad sexogenérica, como en otros progresivamente más tolerantes.
Este dossier propõe uma reflexão crítica sobre a dicotomia vergonha/orgulho como eixo articulador do universo LGBT antes e depois dos movimentos libertários da década de 1970. Tem por objetivo demostrar que esta dicotomia é redutora, uma vez que tanto as experiências quotidianas como as produções literárias, audiovisuais e cinematográficas produzidas em Espanha e na América Latina ao longo dos séculos XX e XXI demonstram que o orgulho e a vergonha estão em tensão complexa: nem o orgulho triunfa absolutamente após a “libertação”, nem a vergonha é a experiência paradigmática do período anterior. Os artigos exploram, em discursos muito diversos –romances, jornais, poesia, artes plásticas, documentários, peças de teatro– a forma como o orgulho e a vergonha constituíram as subjectividades –e as manifestações artís-ticas– de criadores dissidentes, tanto em contextos largamente hostis à diversidade de género como noutros progressivamente mais tolerantes
This dossier offers a critical reflection on the shame/pride dichotomy as an articulating axis of the LGBT world before and after the liberation movements of the 1970s. In the set of articles, the aim is to demonstrate that this dichotomy is in fact reductive since both everyday experiences and literary, audiovisual and film productions produced in Spain and Latin America throughout the twentieth and twenty-first centu-ries show that pride and shame are tensioned in a complex way: neither pride triumphs in an absolute way from the “liberation”, nor shame is the paradigmatic experience of the previous period. The articles explore, in very diverse discourses –novels, newspa-pers, poetry, visual arts, documentaries, theatrical productions– how pride and shame constituted the subjectivities –and artistic manifestations– of dissident creators both in contexts that were mostly hostile to sex-gender diversity and in others that were progressively more tolerant.
