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A partir de una pregunta en torno a la posición “diaspórica” de algunos autores singulares de la crítica cultural en América Latina, siempre a medio camino entre la filiación académica y cierta posición díscola respecto de sus cada vez más burocratizadas prácticas de administración del saber, se propone una lectura de tres textos representativos del crítico brasileño-argentino Raúl Antelo: Crítica acéfala, Archifilologías latinoamericanas. Lecturas tras el agotamiento y A ruinologia. Estos textos raros y problemáticos parecen enunciarse desde una posición que no sólo revisa (pos)críticamente los fundamentos de la crítica concebida en términos más convencionales, sino que se desplaza hacia el comportamiento de las apuestas más radicales del conceptualismo artístico; es decir, en ellos, la crítica deviene acto: intervención. Y en ello reside su contundente emergencia en el marco de los estudios literarios y culturales contemporáneos.
Starting from a question about the “diasporic” position of certain authors of cultural criticism in Latin America, always halfway between academic affiliation and a kind of fractious position regarding their increasingly bureaucratized practices of knowl-edge administration, this paper proposes a reading of three representative texts by the Brazilian-Argentine critic Raul Antelo: Crítica acéfala, Archifilologías latinoamericanas. Lectu-ras tras el agotamiento and A ruinologia. These strange and problematic texts seem to be articulated from a position that not only (post)critically revises the foundations of more conventional criticism, but also moves toward the behavior of the most radical bids of artistic conceptualism; in other words, in them criticism becomes an act: intervention. And therein lies its forceful emergence in the framework of contemporary literary and cultural studies
Partindo de uma pergunta sobre a posição “diaspórica” de alguns autores singulares da crítica cultural na América Latina, sempre no meio do caminho entre a filiação acadêmica e certa postura desobediente em relação às suas práticas cada vez mais burocratizadas de administração do conhecimento, este artigo propõe uma leitura de três textos representativos do crítico brasileiro-argentino Raúl Antelo: Crítica acéfala, Archifilologías latinoamericanas. Lecturas tras el agotamiento e A ruinologia. Estes textos, inabituais e problemáticos, parecem ser enunciados a partir de uma postura que não só revê (pós)criticamente os fundamentos da crítica concebida em termos mais conven-cionais, como também se encaminha para o comportamento das apostas mais radicais do conceptualismo artístico, ou seja, neles a crítica torna-se um ato: intervenção. E é aí que reside a sua vigorosa emergência no quadro dos estudos literários e culturais contemporâneos
