Cecilia Bértola da Rosa, Maximiliana Cedréz
Resumen En este artículo analizamos las diferencias en la distribución y en la interpretación del futuro sintético [-RÁ] y del futuro perifrástico [IR + a + Inf] en los registros oral y escrito del español a partir de un análisis cuantitativo de regresión logística. Se trabajó con lecturas exploratorias de las variables seleccionadas: forma, corpus, contexto de incertidumbre, orientación temporal, adjuntos temporales y persona gramatical; se analizó la asociación de las variables a través de cruces bivariados y trivariados y, finalmente, se realizó un modelo logístico. Este análisis permitió comprobar que la lengua escrita mantiene la preferencia de [-RÁ] para referirse al futuro mientras en la oralidad la referencia al porvenir es expresada por [IR + a + Inf]. Esta distribución se correlaciona, asimismo, con que, en el registro oral, la forma [-RÁ] se emplea únicamente como operador de incertidumbre.
Abstract In this article, we analyze the differences in the distribution and interpretation of the synthetic future [-RÁ] and the periphrastic future [IR + a + Inf] in the oral and written registers of Spanish based on a quantitative logistic regression analysis. We worked with exploratory readings of the selected variables: form, corpus, context of uncertainty, temporal orientation, temporal adjuncts and grammatical person. The association of the variables was analyzed through bivariate and trivariate crosses and, finally, a logistic model was carried out. This analysis allowed us to verify that the written language maintains the preference of [-RÁ] to refer to the future while in orality the reference to the future is expressed by [IR + a + Inf]. This distribution is also correlated with the fact that, in the oral language, the form [-RÁ] is used only as an uncertainty operator.
Resumo Neste artigo analisamos as diferenças na distribuição e interpretação do futuro sintético [-RÁ] e do futuro perifrástico [IR + a + Inf] nos registros orais e escritos do espanhol a partir de uma análise quantitativa de regressão logística. Trabalhamos com leituras exploratórias das variáveis selecionadas: forma, corpus, contexto de incerteza, orientação temporal, adjuntos temporais e pessoa gramatical; A associação das variáveis foi analisada por meio de cruzamentos bivariados e trivariados e, por fim, foi realizado um modelo logístico. Esta análise permitiu verificar que a linguagem escrita mantém a preferência de [-RÁ] para se referir ao futuro enquanto na oralidade a referência ao futuro é expressa por [IR + a + Inf]. Essa distribuição também está correlacionada com o fato de que, no registro oral, a forma [-RÁ] é utilizada apenas como operador de incerteza.