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Rosa Maria Conesa Cortés
Habíamos ganado la guerra, uno de los textos autobiográficos de Esther Tusquets, publicado en 2007, permite enriquecer la cuestión de la representación del homoerotismo en sus novelas. La disidencia sexual del personaje de José, uno de los primeros amores de la joven Esther, puede ser entendida no solo como la recuperación de su pasado, sino como un reflejo del momento presente de la escritura, a través de las estrategias narrativas y dramáticas elegidas en el proceso de creación. Desde esa perspectiva, de la mano de estudios teóricos sobre autobiografía e histórico-sociales, se analiza de qué modo el episodio donde se narra su historia con José dialoga tanto con su “yo” de la juventud, vigente entonces la modificación de la Ley de Vagos y Maleantes, como con la autora que publica en 2007.
Habíamos ganado la guerra, um dos textos autobiográficos de Esther Tusquets, publicado em 2007, permite-nos enriquecer a questão da representação do homoero-tismo nos seus romances. A dissidência sexual da personagem José, um dos primeiros amores da jovem Esther, pode ser entendida não só como a recuperação do seu passa-do, mas também como um reflexo do momento atual da escrita, através das estratégias narrativas e dramáticas escolhidas no processo de criação. Nessa perspetiva, à luz dos estudos teóricos sobre autobiografia e dos estudos sócio-históricos, analisa-se como o episódio em que ela narra a sua história com José dialoga tanto com o seu “eu” juvenil, vigente à época da modificação da Ley de Vagos y Maleantes, quanto com o autor que publica em 2007.
Habíamos ganado la guerra, one of Esther Tusquets’ autobiographical texts, published in 2007, allows us to enrich the question of the representation of homoeroti-cism in her novels. The sexual dissidence of the character José, one of the first loves of the young Esther, can be understood not only as the recovery of her past, but also as a reflection of the present moment of writing, through the narrative and dramatic strate-gies chosen in the process of creation. From this perspective, in the light of theoretical studies on autobiography and social-historical studies, it is analysed how the episode in which she narrates her story with José dialogues both with her youthful “me”, in force at the time of the modification of the Ley de Vagos y Maleantes, and with the author who publishes in 2007.
