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La represión de la diversidad sexual anterior al Orgullo es el tema de un creciente número de películas documentales estrenadas en la segunda década del siglo XXI, entre las que se encuentra La memoria homosexual (2019) de Espino Diéguez. Un análisis de este documental como caso de estudio revela que las estrategias enunciativas del género documental, tales como los modos expositivo y participativo, resultan aptas para la recuperación de una memoria audiovisual queer capaz de rescatar las experiencias de la vergüenza y el oprobio desde perspectivas más claramente alineadas con el Orgullo. Este tipo de recuperación de la memoria establece una doble temporalidad, ya que el relato de las experiencias memorializadas participa de las premisas discursivas de la coyuntura histórica desde la que se enuncia, caracterizada tanto por la hegemonía de la memoria democrática como por procesos de hipernormalización de la diversidad sexual.
A repressão da diversidade sexual anterior ao Orgulho é o tema de um número crescente de filmes documentários lançados na segunda década do século XXI, in-cluido La memoria homosexual (A memória homossexual) (2019) de Espino Diéguez. Uma análise deste documentário como estudo de caso revela que as estratégias enunciativas do gênero documental, como os modos expositivo e participativo, são adequadas para a recuperação de uma memória audiovisual queer capaz de resgatar as experiências de vergonha e opróbrio de perspectivas mais alinhadas com o Orgulho. Esse tipo de recuperação da memória estabelece uma dupla temporalidade, pois o relato das experiências memorializadas participa das premissas discursivas do contexto histórico a partir do qual é enunciado, caracterizado tanto pela hegemonia da memória democrática quanto por processos de hipernormalização da diversidade sexual.
The repression of sexual diversity prior to the advent of Pride is the subject of a growing number of documentary films released in the second decade of the 21st century, including Espino Diéguez’s La memoria homosexual (Homosexual Memory) (2019). An analysis of this documentary as a case study reveals that the enunciative strategies of the documentary genre are suitable for the recovery of a queer audiovisual memory capable of rescuing experiences of shame and oppression from perspectives more clearly aligned with Pride. This kind of recovery of historical memory casts a double temporality as the narrative of memorialized experiences is determined by discursive premises that belong to the present historical moment –a time in which a hegemonic democratic memory coexists with the hypernormalization of sexual diversity.
