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José Manuel Méndez Tapia
El corpus se constituye con un compilado de relatos sobre la experiencia de ser homosexual y vivir con el virus de inmunodeficiencia humana (VIH) conformado a partir de una serie de entrevistas a profundidad, registros etnográficos situados y conversaciones informales realizadas en el transcurso del año de 2022 a un hombre homosexual que vive con VIH en Puebla, México —y a quien se nombra Patricio—. Se analizan algunos de los cruces semiótico-materiales mediante los cuales se configuran sus vivencias y se destacan ciertas figuras imaginarias, los afectos en que se enmarcan sus modos de interacción, algunas travesías de su vida cotidiana y sus posibilidades de contención frente a prácticas discriminatorias y escenarios estigmatizantes. En tres momentos, se exponen algunos de los modos en que, entre las formas de encarnar una enfermedad y los modos en que se corporeiza la homosexualidad, estas dimensiones parecen sostenerse en la marca cultural —siempre histórica, siempre política—de la vergüenza y el orgullo.
The corpus is made up of a compilation of stories about the experience of being homosexual and living with the human immunodeficiency virus (HIV) made up of a series of in-depth interviews, situated ethnographic records and informal conversations carried out during the year 2022 with a man homosexual who lives with HIV in Puebla, Mexico —and who is named Patricio—. Some of the semiotic-material intersections through which his experiences are configured are analyzed. In addition, certain imaginary figures are highlighted, the affects in which his modes of interaction are framed, some journeys of his daily life and his possibilities of containment in the face of discriminatory practices and stigmatizing scenarios. In three moments, some of the ways in which, between the ways of embodying an illness and the ways in which homosexuality is embodied, are exposed, these dimensions seem to be sustained by the cultural mark —always historical, always political—of shame and pride.
O corpus é composto por uma compilação de histórias sobre a experiência de ser homossexual e conviver com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), composta poruma série de entrevistas em profundidade, registros etnográficos situados e conversas informais realizadas durante o ano de 2022 com um homem homossexual que vive com HIV em Puebla, México —e que se chama Patricio—. São analisadas algumas das intersecçõessemiótico-materiais através das quais se configuram as suas experiências e são destacadas certas figuras imaginárias, os afetos em que se enquadram os seus modos de interação, alguns percursos do seu quotidiano e as suas possibilidades de contenção face às práticas discriminatórias. e cenários estigmatizantes. Em três momentos, são expostas algumas das formas como, entre as formas de corporificação de uma doença e as formas de corporificação da homossexualidade, essas dimensões parecem ser sustentadas pelamarca cultural –sempre histórica, sempre política–da vergonha e orgulho.
