This article portraits the museological process carried on by the Tabajara and Tapuio indigenous community of Nazaré, State of Piauí (Brazil), considering it as a part of the broader phenomenon of “indigenous museology”. During a collaborative research carried out from July to September 2018, it became clear how, among the variety of museum experiences, in Nazaré developed a specific one making the notion of museum overcome the physical structure where the collection is kept and extend it to other places within the area claimed as indigenous, also expanding the notion of “re-existence” intrinsic to these spaces.
O presente artigo ilustra o processo museológico em desenvolvimento na comunidade indígena Tabajara e Tapuio de Nazaré, Estado do Piauí (Brasil), como parte do mais amplo fenômeno da “museologia indígena”. Através duma pesquisa colaborativa realizada entre julho e setembro de 2018 ficou claro como, dentro da grande variedade de experiências museológicas, a realidade de Nazaré se configura segundo uma dinâmica específica que faz com que a noção de museu seja ampliada para além da estrutura física onde a coleção é guardada e se estenda para outros lugares dentro da área reivindicada como indígena, ampliando a noção de “re-existência” inerente a esses espaços.