This article examines the role and the function performed by Voz Operária during the Brazilian military dictatorship. Despite not abandoning its ideological principles, the monthly emerged in this period as a catalyst for a culture of resistance and democracy, appealing to a composite readership. By highlighting the rhetorical and visual stratagems employed by its editors, this article reveals how the interaction of narrative, caricatures, and woodcuts generated a common emotional realm, unifying the different souls of the opposition front
Este artigo analisa os papel e função desempenhados por Voz Operária durante o período de regime militar no Brasil. Apesar de não ter abandonado seus princípios ideológicos, o periódico emergiu nesse período como um catalisador de uma cultura de resistência e democracia, dirigindo-se a um público composto por diversas camadas da sociedade. Ao destacar as estratégias retóricas e visuais empregadas por seus editores, este artigo revela como a interação entre narrativa, caricaturas e xilogravuras gerou um espaço emocional comum, unificando as diferentes vertentes da frente de oposição