Fulvia Zega, Stefano Martinelli Tempesta
This article examines the role and the function performed by Voz Operária during the Brazilian military dictatorship. Despite not abandoning its ideological principles, the monthly emerged in this period as a catalyst for a culture of resistance and democracy, appealing to a composite readership. By highlighting the rhetorical and visual stratagems employed by its editors, this article reveals how the interaction of narrative, caricatures, and woodcuts generated a common emotional realm, unifying the different souls of the opposition front
Este artigo analisa os papel e função desempenhados por Voz Operária durante o período de regime militar no Brasil. Apesar de não ter abandonado seus princípios ideológicos, o periódico emergiu nesse período como um catalisador de uma cultura de resistência e democracia, dirigindo-se a um público composto por diversas camadas da sociedade. Ao destacar as estratégias retóricas e visuais empregadas por seus editores, este artigo revela como a interação entre narrativa, caricaturas e xilogravuras gerou um espaço emocional comum, unificando as diferentes vertentes da frente de oposição