Brasil
The purpose of this paper is to examine some procedures related to the practices of cultural decollection and use of archive in María Moreno’s works, in which “intimate imagination” (Link) and critical intervention are used alternately and conversely interact; Black out, from 2016, and Oración: Carta a Vicki y otras elegias políticas, from 2018, are especially highlighted. Firstly, the following recurrent marks in Moreno’s writing are presented: “epistemological cartonerismo”, bricolage of texts and theories, emphasis on voice and hearing, fragmentarity, and self-plagiarism. In a second moment, a tentative reading of passages which inscribe new/other meanings on the archives manipulated within both works.
O artigo busca examinar alguns procedimentos relacionados a práticas de descoleção cultural e usos do arquivo nos textos de María Moreno, em especial, em dois deles, mais recentes, nos quais a “imaginação íntima” (Link) e a intervenção crítica se revezam e interagem: Black out, de 2016 e Oración. Carta a Vicki y otras elegías políticas, de 2018. Inicialmente apresentam-se alguns traços recorrentes da escrita de Moreno: o “cartonerismo epistemológico”, a bricolagem de textos e teorias, a heterogeneidade de registros discursivos, a ênfase na voz e na escuta, a fragmentariedade, o autoplagio. Em um segundo momento, ensaia-se a leitura de algumas passagens que inscrevem novos/outros sentidos nos arquivos manipulados nos dois textos.